Tua pele arde em desejo
Lá fora, a chuva sussurra baixinho,
E no ar, carrega a essência do seu caminho.
O tempo se aquieta, a pele arde em desejo,
No silêncio profundo, a paixão faz seu brejo.
Com o olhar, já te despi por inteiro,
Cada curva, um verso desse anseio certeiro.
Te vejo, suave, na sombra do aposento
Onde o desejo queima e o momento é intenso.
Não precisa dizer nada, sem receio,
Um olhar só basta: me abrace sem meio.
Enquanto a chuva molha o mundo distante,
Seu corpo é a poesia que guardo constante.
— Jeovane Faria
Nenhum comentário:
Postar um comentário