Olhe-se com ternura, mesmo nos dias em que se sente cansado. Você tem beleza até nas suas imperfeições. O espelho não mostra tudo: o brilho está no seu coração. Amor-próprio é se perdoar e continuar florescendo. Quem se acolhe, jamais se perde.
— Jeovane Faria
No meio do mato florido,
Com cheiro de terra molhada.
Teu riso chega sortido,
Feito cantiga entoada.
Os passarim tão piando,
Nas rama de ipê amarelo.
E eu aqui, só te amando,
Com coração singelo.
Primavera enfeita a estrada,
Cobri o chão de cor.
Mas ainda é pouco amada,
Perto do teu calor.
Se a vida é roça florida,
Cê é a flor mais cheirosa.
Quero ocê pra toda a vida,
Minha paixão, minha rainha.
— Jeovane Faria
Em teu olhar, resido em partículas únicas,
Um fulgor que ecoa, que jamais se duplica.
Teu contato inflama o que sinto em mim,
O ritmo acelera, não consigo conter.
Teu ósculo arde, acalma, me cerca,
Apaga a mágoa, e a alma se alegra.
No livro da existência, és meu alicerce,
Conexão forte, o básico que oferece.
Na linha do teu corpo traço um percurso,
Giro em ti, tua energia me atrai.
Teu laço é força que me faz flutuar,
Me atira ao cosmos, me ancora ao chão.
Quando me tocas, somos um só ser,
Meu corpo queima, não consigo conter.
E na alquimia do nosso intenso querer,
A conta é direta: eu e você.
— Jeovane Faria
Ó, minha pequena, travessa e bela criatura,
Sua essência exala charme e formosura.
Quando você surge, tudo se harmoniza,
E o nosso íntimo logo se abrilhanta e atiça.
Seu riso ecoa como a luz da lua no interior,
Seu contato traz paz ao meu sofredor amor.
Suas frases suaves, repletas de melodia,
Despertam em mim o anseio de viver em sua alegria.
Pequena graciosa, morena charmosa e atraente,
Seu afeto é meu refúgio, meu cais, meu presente.
Se me clama, abandono o universo sem pensar,
Para ser seu amparo, seu ideal, sem cessar.
E quando você se expressa, com seu falar singular,
O instante se detém, vagaroso, sem igual.
Pois cada "meu bem" que você pronuncia com fervor,
É juramento de paixão eterna, sem qualquer temor.
— Jeovane Faria
Quando te vejo bailando, prenda,
Sinto um nó bem forte no peito.
Parece que o mundo conspirando,
Quer me tirar de ti, sem jeito.
Teu riso fácil, tão belo e puro,
Acalma a alma de quem escuta.
Mas só eu sei, meu amor seguro,
O tanto que a saudade machuca.
Confesso, sou um tanto possessivo,
Um bruto xucro, bem do interior.
Te trago sempre no cativo,
Com zelo, igual a brasa e calor.
Mas este ciúme, minha menina,
É o temor de não mais te ter.
Pois, no fundo, a maior sina,
É ao teu lado envelhecer.
Então, não te assustes, meu bem,
Se por vezes sou meio ríspido.
É que o coração de um gaudério,
Queima mais forte que estopim aceso.
— Jeovane Faria
Você é como um vulcão ativo,
Um enigma, puro atractivo.
Com sua chegada, o clima esquenta,
Meu ser por completo se alimenta.
Seus beijos, chamas flamejantes,
Ardem em mim, sutis, constantes.
Seu contato, combustão sem fim,
União de desejo, enfim.
Seu olhar ateia fogo em mim,
Cada alento, um forte motim.
E ao me perder no seu aconchego,
O instante se torna um sossego.
Nada te extingue, nem o oceano,
Nem a brisa, por mais que seja insano.
Pois seu afecto é meu desatino,
Você é um vulcão no seu destino.
— Jeovane Faria
Na luz que emana do ecrã, vejo teu sorriso,
E mesmo à distância, me sinto mais preciso.
Teu "olá" escrito soa como uma melodia,
Que acalma a alma e traz alegria.
Amar-te longe é magia e saudade,
É como uma flor que nasce na obscuridade.
E embora não possa te tocar ou abraçar,
Sinto-te perto, como se pudesse te alcançar.
A internet é o laço que me prende a ti,
Ligação profunda, sem fim.
Entre emojis, risos e a voz a ecoar,
Nosso amor virtual aprendeu apairar.
Teu boa noite chega suave e calmo,
E adormeço num sonho singelo e afável.
Nesse sonho, surges como a luz da lua,
E o beijo que anseio, o vento atenua.
Oh, amor virtual, fascínio atual,
Romance que enfrenta qualquer vendaval.
Apesar do tempo e da distância,
É por essa tela que te amo, em distância.
Quando o Wi-Fi falha, o coração aperta,
Mas teu nome me recorda que a alma está certa.
E sigo amando, sem receio, enfim,
Pois o amor que é verdadeiro não necessita sinal algum.
— Jeovane Faria
Permita que eu seja seu apoio constante,
Seu refúgio calmo neste mundo distante.
Quando a tristeza dominar seu ser,
Venha a mim, paz e descanso irá ter.
Deixe-me ser seu forte fundamento,
O alicerce que ampara cada momento.
Se a tormenta ameaçar chegar perto,
Serei sua serenidade, o lugar certo.
Que eu seja sua energia, o incentivo,
Em dias difíceis, um novo motivo.
Se a coragem ou rumo se perder,
Minha fé e ajuda poderá receber.
E se a vida tentar te abalar sem razão, Serei seu chão, sua força, sua paixão. Pois amar é doar-se por completo, É amparar, fortalecer, estar sempre perto.
— Jeovane Faria
Cai chuva, cai sem mais razão, Cada pingo um espelho do teu tom. No barulho que desce do alto, Escuto teu nome, calmo e exato.
Teu beijo é água que me banha, Na tarde quieta, saudade estranha. Teu corpo é rio, força que inflama, Levando meu peito, sem ter grama.
Te espero encharcado, em pele crua, Com raios e beijos que a lua atua. Que o tempo durma, que o vento pare, Pra eu te guardar no calor que me ampare.
Chove, chuva mas não vou correr, Teu cheiro é o lar que preciso ter. Se a chuva insistir o dia inteiro, Que amor seja o meu chuvisqueiro.
— Jeovane Faria
A febre dança alta, a vontade me cutuca,
Seu corpo é fogo que em mim provoca.
Desejo o abraço que nunca chega,
Seu toque queima, que nem um poema.
Sua pele canta, mesmo calada,
Mostra o céu numa simples balançada.
Quero ver sua pele toda arrepiar,
Seu riso lindo em gozo virar.
Na hora em que tudo some ao redor,
Meu nome sai da sua boca com fervor.
E o sonho maluco vira real,
Quando o amor se veste de carnaval.
— Jeovane Faria
Lá fora, a chuva sussurra baixinho,
E no ar, carrega a essência do seu caminho.
O tempo se aquieta, a pele arde em desejo,
No silêncio profundo, a paixão faz seu brejo.
Com o olhar, já te despi por inteiro,
Cada curva, um verso desse anseio certeiro.
Te vejo, suave, na sombra do aposento
Onde o desejo queima e o momento é intenso.
Não precisa dizer nada, sem receio,
Um olhar só basta: me abrace sem meio.
Enquanto a chuva molha o mundo distante,
Seu corpo é a poesia que guardo constante.
— Jeovane Faria